A exposição acabou há quase 2 semanas, e eu ainda não consegui escrever sobre a minha experiência aqui no blog. Antes tarde do que nunca né? Hoje quero contar um pouquinho sobre as minhas impressões dessa tão badalada exposição que esteve meses no Instituto Tomie Ohtake aqui em São Paulo. Acho que todo mundo sabe que estava uma loucura, que as filas eram intermináveis e que a gente praticamente não conseguiu curtir nada por causa do tempo curto né? hehe Então não vou falar sobre isso. Vou me ater ao que achei das obras e da forma como tudo foi montado. Espero que gostem de ler a minha opinião :)
A começar, queria ter mais tempo para ver todas as fotografias. Fiquei apaixonada por sua beleza exótica e personalidade forte. Sei que quase ninguém deu bola, mas o painel de fotografias pessoais foi uma da minhas partes favoritas.
Outra sala que eu amei, foi a de colar bolinhas. A proposta de interação com o meio, colando bolinhas em todos, nas paredes, móveis, pessoas desconhecidas... Achei mágico. A sensação que tinha é que estávamos na fila de algum parque de diversão, apenas esperando para entrar em uma enorme sala de confete colorido. Para mim, foi como brincar de ser criança. E todo mundo pareceu estar na mesma emoção.
As pinturas enormes, cheias de formas, cores e... bolinhas! Uma mais bela que a outra.
A sala mais "sem graça" com enormes bolas rosa com bolinhas pretas |
A sala mais mágica para mim, foi SEM SOMBRAS DE DÚVIDA a da luz negra. Quando eu entrei, senti como se estivesse em um sonho psicodélico. Uma coisa meio Alice, meio lucy in the sky with diamonds... hahaha Total alucinação. Você enxerga bolinhas em toda parte, você mesmo brilha, tudo brilha... fantástico.
E por fim, a sala mais famosa de todas: a das luzes infinitas. A sala era toda envolta de espelhos e tínhamos de caminhar no meio de um corredor estreito, enquanto ao logo do trajeto centenas de lampadas penduradas ao nosso redor acendiam e apagavam em diferentes cores e intensidades, refletindo no espelho e formando a sensação de estarmos em um universo infinito de bolinhas. Lembra muito o universo, e foi sem dúvidas, uma experiência mágica.
Enfim... a exposição toda foi maravilhosa. Infelizmente a experiência só não foi melhor porque é tudo muito rápido, tinham pessoas gritando para irmos logo, tudo com o tempo contado, muita correria, horas de fila e pouco tempo de apreciação. Em contrapartida, a proposta de nos imergir no mundo complexo da artista que passou a vida toda lidando com seus transtornos obsessivos foi uma experiência riquíssima, não somente pelo que vi, mas por poder entender um pouco melhor que somos todos diferentes e que definitivamente, é muito rico se deparar com a forma como o outro enxerga o mundo.
A exposição acabou e não sei para onde ela vai agora. Mas quem teve a oportunidade de ver, com certeza pode se sentir um pouco mais feliz nesse mundo. Com certeza.
Que lindo Jess!
ResponderExcluirParece magico mesmo.
Nao veio aqui em Atl (pelo menos nao ainda), mas um amigo meu foi em NY e reclamou das mesmas coisas: filas enormes e pouco tempo! :/
Mas.. compensa neh!? ;]
Beijos
Ah, como eu queria ter ido :(
ResponderExcluirMas foi bom ler as suas percepções e fotos, dá pra saber m pouquinho como foi uma grande experiência, com certeza.
Bjs
Que legal! Já tinha lido/visto várias coisas sobre essa exposição.
ResponderExcluirAs instalações tem esse quê de criar um mundo dentro do outro :)
Sempre fico maravilhada quando vejo fotos e relatos dessa exposição. Deve er uma experiência incrível!!! bjbj
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