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Há 122 anos, sob o signo de câncer, ao calor do verão, na distante e gélida russa, nascia Vladimir Mayakovsky, meu poeta favorito. Embora não goste de poesia, e é verdade, abrirei sempre uma exceção para ele, que mesmo na forma literária que eu menos aprecio, conseguiu me cativar tanto. Pàra quem tem um olhar mais atento, é de se saber que desde que o blog foi criado, uma citação extremamente querida, jamais abandonou esse espaço. Iluminar… Um dos textos mais belos já escritos, é para mim como síntese belíssima da minha relação com a vida. Por isso, não teria dia mais perfeito para falar desse assunto, que o seu aniversário.
Em “A extraordinária aventura vivida por Vladimir Mayakovsky no verão na datcha”, encontramos o poeta a brigar com o sol, estafado pelo calor do verão de julho e a questionar o sol sobre sua função no mundo. Ao convida-lo para tomar um chá, com muita ironia, o poeta ressalta seu preconceito contra o astro, enfatizando mais uma vez, o seu ócio e falta de utilidade. E fala-lhe das coisas que fazia, como cartazes para revolução, e reclamava sobre a vida. O sol, muito sábio, lhe propôs que olhasse as coisas com mais simplicidade, experimentando, iluminar a tudo, já que para ele, aparentemente era fácil. O poeta, agora com outa postura, identifica-se com o astro, e como bons camaradas, propõe que ambos iluminem, sob um mundo tão chato. E como uma súbita reflexão, o sol se põe e renasce, iluminando novamente, a tudo e a todos e causando uma poderosa epifania no poeta, que por um eterno momento, percebe-se como um sol no mundo.
Essa pequena estória, contada em versos, é para mim nada mais que uma poderosa reflexão sobre nosso lugar no mundo. A minha interpretação do poeta é que as vezes nós achamos que as coisas que fazemos, não tem o menor sentido, ou que somos em algum momento, algo muito distante do que deveríamos ser. Para mim, é muito forte a ideia que Mayakovsky estava incomodado com cobranças que vinham sobre sua pessoa, talvez por ser um revolucionário e poeta, ter que pegar em armas, ao tempo que era profundamente dele sentir o mundo, como um poeta. Quando ele briga com o sol, questionando a sua função, ele demonstra para mim, que não lhe bastava passar a vida apenas a escrever cartazes para a revolução.
Mas como uma coisa incrível, e a vida assim é, entendo que ele mesmo percebe, que assim como o sol, o que ele fazia, tinha enorme poder sobre o mundo. A tirar-lhe das trevas, iluminando, com poesia e arte, em toda parte que chegasse. E então, como um súbito momento de empatia, o poeta finaliza a fantástica estória, clamando um dos trechos mais bonitos e profundos…
“iluminar,
iluminar sempre,
iluminar em toda a parte,
até ao dia em que a fonte da vida se esgote,
iluminar, e é tudo! (que o resto vá para o inferno)
É o meu lema, e o do sol!
É certo que ele teve um morte horrível, não se sabe se ele deu fim a própria vida, ou se foi parte de uma conspiração política. De toda forma, conhecendo um pouco a vida de Mayakovsky, sabemos que ambos os destinos são horríveis. Ter perdido a esperança no futuro que ele tanto fez para construir, ou ser morto por aqueles que um dia chamou de camaradas, me parecem uma triste forma de deixar o mundo. Mesmo assim, sua vida transcende o fim que ela próprio teve, e é por isso que suas ideias e palavras, continuam, como o sol, a iluminar aqueles que tem sensibilidade para senti-las.
Eu me identifico com ele em tantos momentos e de tantas formas que minha empatia beira a loucura de as vezes imaginar-me lhe dando um abraço. E apesar de saber não ser mais possível, me contento em saber que partilhamos ainda assim tantas coisas em comum, o amor pela vida, pela humanidade e a vontade de acabar com as trevas que assolam nosso mundo. E que seja assim, a cada dia, tantos sóis que sejam necessários, para que um dia talvez a gente consiga, ser a maioria no mundo.
Finalizo esse texto deixando com o indicação a leitura desse texto, conhecendo um pouco desse poeta que tanto amo.
_________________
Nota explicativa:
Apesar de todas as traduções utilizarem a palavra brilhar, eu acredito que o conceito iluminar está muito mais próximo da ideia que ele quis passar. Brilhar em nossa língua se parece mais com o conceito de estar em evidência, enquanto iluminar passa a ideia de exalar luz sobre onde há trevas. Em uma leitura mais atenta do texto percebe-se que ele deixa isso claro, quando convida o sol juntamente com ele a iluminar sobre a “parede das trevas” e “prisões da noite”. Por isso utilizo esse termo.
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Jess eu amo mayakovsky :) acho ele um poeta muito sensível.
ResponderExcluirsua interpretação do texto foi bem interessante, não havia pensado nessa ideia da frustração com ele próprio.
Oi Jess.
ResponderExcluirSeu blog é muito inspirador. Adoro vir aqui.
Bonita reflexão.
Não conhceço a obra de Mayakovsky. A única referência, que me veio a cabeça assim que comecei ler o post, é a música Minha Casa, do Zeca Baleiro. Obrigada pela indicação e obrigada por escrever textões sobre coisas que a gente desconhece e torna-los tão interessantes. bjbj
ResponderExcluir♥ eu que agradeço o comentário estimulante!
ResponderExcluir♥ obrigada por comentar!
ResponderExcluireu sempre sinto isso ao ler. Acho que porque no lugar dele eu tbm estaria bem frustrada. Um artista no meio de uma revolução sempre padece um pouco mais.
ResponderExcluirGenial!
ResponderExcluir=)
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